quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Savalú


Savalu, Benim, África.

Savalu ou Savalou é uma cidade da República do Benim, localizada a uns 70 quilômetros da cidade de Dassa-Zoumé onde existe o Templo Dassa-Zoumé dedicado a Nanã Buruku.

O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savé" que era o lugar onde se cultuava Nanã.

Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savé, é uma parada na rota para o norte é a cidade de Savé. É um lugar muito especial e de grande tradição religiosa desprendida das misteriosas formações rochosas, algumas de carácter sagrado e a alma do povo Fon a perceber-se por toda parte, principalmente pelo culto ao Vodum Sakpata. Também indica o nome do povo dessa região, que veio escravizado para o Brasil. Em termos de identidade cultural, forma uma subdivisão da cultura yoruba.

Os Savalus no Brasil

Os Savalus chegaram no Brasil escravizados em meados do século XVII, juntamente com outras etnias, entre outros os falantes das língua akan, língua ewe, língua fon, língua mina, língua fanti e língua ashanti.

Antes da libertação dos escravos em 1888, os escravos fugidos das fazendas reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé.

O Barracão (candomblé) de Ajunsun-Sakpata foi fundado mais tarde pela africana Gaiacu Satu, em Cachoeira e São Félix, Bahia e recebeu o nome de Axé Pó Egi, mais conhecido por Cacunda de Yayá. São os Jeje-Savalu ou Savaluno. Sakpata era rei da cidade Savalu na África, segundo alguns historiadores, Sakpata foi o único rei que preferiu o exílio a se render aos conquistadores do Daomé. O dialeto dos savalus também é o Fon.

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